quinta-feira, 30 de maio de 2019


Doença mão-pé-boca é uma enfermidade contagiosa que tem como sintomas febre alta, aparecimento de manchas vermelhas na boca, amídalas e faringe e erupção de pequenas bolhas nas palmas das mãos e nas plantas dos pés.

A doença mão-pé-boca (HFMD, sigla em inglês) é uma enfermidade contagiosa causada pelo vírus Coxsackie da família dos enterovírus. Eles habitam normalmente o sistema digestivo e também podem provocar estomatites(espécie de afta que afeta a mucosa da boca). Embora possa acometer também os adultos, ela é mais comum na infância, antes dos cinco anos de idade.

Sintomas da doença mão-pé-boca



São sinais característicos da doença mão-pé-boca:
  • Febre alta nos dias que antecedem o surgimento das lesões;
  • Aparecimento, na boca, amídalas e faringe de manchas vermelhas com vesículas branco-acinzentadas no centro que podem evoluir para ulcerações muito dolorosas;
  • Erupção de pequenas bolhas em geral nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, mas que pode ocorrer também nas nádegas e na região genital.
O período de incubação oscila entre um e sete dias. Na maioria dos casos, os sintomas são leves e podem ser confundidos com os do resfriado comum.
Fique atento porque nem sempre a infecção pelo vírus Coxsackie provoca todos os sintomas clássicos da síndrome. Há casos em que surgem lesões na boca ou as erupções cutâneas; em outros, a febre e a dor de garganta são os sintomas predominantes.
Quando a sintomatologia típica da doença se instala, a erupção das lesões na orofaringe é antecedida por um período de febre alta e gânglios aumentados, seguido de mal-estar, falta de apetite, vômitos e diarreia. Por causa da dor, surgem dificuldade para engolir e muita salivação. Por isso, é preciso redobrar os cuidados para manter a criança bem hidratada e recebendo alimentação adequada.
A transmissão se dá pela via fecal/oral, através do contato direto entre as pessoas ou com as fezes, saliva e outras secreções, ou então através de alimentos e de objetos contaminados. Mesmo depois de recuperada, a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas.
Não existe vacina contra a doença.

 Diagnóstico da doença mão-pé-boca


O diagnóstico é clínico, baseado nos sintomas, localização e aparência das lesões. Em alguns casos, os exames de fezes e a sorologia (exame de sangue) podem ajudar a identificar o tipo de vírus causador da infecção.
É muito importante estabelecer o diagnóstico diferencial com outras doenças que também provocam estomatites aftosas ou vesículas na pele.

Tratamento da doença mão-pé-boca


Ainda não existe vacina contra a doença mão-pé-boca. Em geral, como ocorre com outras infecções por vírus, ela regride espontaneamente depois de alguns dias. Por isso, na maior parte dos casos, o tratamento é sintomático com antitérmicos e anti-inflamatórios.  Os medicamentos antivirais ficam reservados para os casos mais graves.
O ideal é que o paciente permaneça em repouso, tome bastante líquido e alimente-se bem, apesar da dor de garganta. 

Recomendações caso seu filho pegue a doença mão-pé-boca


  • Bebidas geladas, como sucos naturais, chás e água, são indispensáveis para manter a boa hidratação do organismo, uma vez que podem ser ingeridos em pequenos goles;
  • Crianças devem ficar em casa, em repouso, enquanto durar a infecção;
  • Lembre sempre de lavar as mãos antes e depois de lidar com a criança doente, ou levá-la ao banheiro. Se ela puder fazer isso sozinha, insista para que adquira e mantenha esse hábito de higiene mesmo depois de curada.

Perguntas frequentes sobre a doença mão-pé-boca


Meu filho está com dificuldade para comer por conta das aftas e dor de garganta. Que alimentos são mais indicados?
Opte por alimentos pastosos, como purês e mingaus, assim como gelatina e sorvete, são mais fáceis de engolir. Evite alimentos ácidos, muito quentes e condimentados.

É possível pegar a doença mão-pé-boca mais de uma vez?
Sim. Apesar de o organismo melhorar a imunidade contra a infecção após o contágio, a doença pode ser causada por diversos tipos de vírus. Dessa forma, é possível infectar-se com outra variedade, para a qual o corpo não desenvolveu resistência.

Quanto tempo demora para os sintomas da doença mão-pé-boca regredirem?
Em média, de sete dias a dez dias.

Antibióticos funcionam contra a doença mão-pé-boca?
Não, pois a doença é causada por vírus. Antibióticos só são utilizados caso as feridas provocadas pela doença infeccionem, mas deve sempre haver indicação de um médico.

Doença mão-pé-boca pode atingir o corpo todo?
Não, as feridas se concentram na boca, nas mãos e nos pés.

Doença mão-pé-boca pode evoluir para meningite?
Sim, mas é raro. Quando ocorre, a meningite é do tipo viral, em geral menos grave que as meningites bacterianas.

A doença mão-pé-boca oferece risco durante a gravidez?
Geralmente, não. Entretanto, é recomendável evitar contato com pessoas que estão com a doença. Embora não seja frequente, febre nos três primeiros meses de gravidez aumenta o risco de abortamento. Quando a doença é contraída próximo do parto, o bebê pode contrair uma versão leve da enfermidade. De qualquer forma, procure sempre seu obstetra caso sinta algum dos sintomas.
Fonte: uol.com.br

quarta-feira, 22 de maio de 2019


Agente comunitário de saúde é executado em praça pública de Cachoeira - BA



Um agente comunitário de saúde foi executado a tiros em Cachoeira - BA. 
O crime aconteceu na Praça do Caquende, por volta das 9h da manhã
 da últia  sexta-feira (17/5). 

Segundo informações de populares,
 “Bigode da Saúde”, como era conhecido, teria sido morto por traficantes
 de drogas que acreditavam que ele era um “X-9”, 
uma espécie de informante da polícia. 

A PM esteve no local e acionou o SAMU 192, que constatou o óbito. 
O corpo foi removido para o IML de Santo Amaro da Purificação. 
O homicídio está sendo investigado pela Delegacia Territorial.

Fonte: Murilo Andrade

segunda-feira, 20 de maio de 2019



ACS E ACE DO BRASIL A LUTA CONSTANTE !!!!!
NA TENTATIVA DE MANTER A GARANTIA DO DIREITO ALCANÇADO COM MUITA LUTA, SACRIFÍCIO E DEDICAÇÃO, A CONACS SEGUE A BRASÍLIA PARA DAR CONTINUIDADE A AGENDA DE TRABALHOS,DESTA VEZ PARA IMPLEMENTAR EMENDAS AO TEXTO DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA E MANTER O DIREITO A NOSSA APOSENTADORIA ESPECIAL!


quinta-feira, 2 de maio de 2019


Governo já tem em caixa recursos para quitar salários e
 encargos trabalhistas de funcionários do Hospital Regional de Ponta Porã





Por meio da Secretaria de Estado de Saúde, o governo do Estado informou, na tarde desta quinta-feira (02.05), que está trabalhando juridicamente para quitar, o mais rápido possível, valores pendentes com os funcionários do Hospital Regional “Dr. José Simone Neto”, referentes ao mês de março e que eram de responsabilidade da antiga empresa gestora, a Gerir.
Segundo o secretário estadual de Saúde Geraldo Resende “até o momento os repasses do mês de março referentes a salários, rescisões e direitos trabalhistas não puderam ser efetuados devido a entraves judiciais”. Ele explica que o montante, que totaliza cerca de R$ 3,2 milhões já está previsto financeiramente nos cofres públicos e o Estado aguarda apenas a liberação burocrática para que possa cumprir com o embolso.
A Secretaria de Estado de Saúde explicou que assumiu a plena responsabilidade sobre o pagamento dos celetistas da unidade, após a substituição da empresa Gerir, que se encontrava em situação de insolvência e inadimplência em todo país e rescindiu suas ações com Estado.
“Com a rescisão do contrato o Governo ficou impossibilitado de fazer o pagamento à empresa Gerir, pois havia fortes indícios de que os recursos financeiros seriam bloqueados, como realmente foram. Por isso, por meio de uma negociação que envolveu inclusive o Ministério Público e o Ministério do Trabalho, o Governo do Estado optou pelos critérios de prudência e não concluiu o repasse de março, até que haja uma maneira efetiva de pagar os funcionários”.
De acordo com o secretário, uma empresa terceirizada pela Gerir fazia a gestão da folha de pagamento dos funcionários. Depois de muitas negociações, o Governo está aguardando os dados da folha. “Com essas informações em mãos, vamos buscar, junto com o sindicato e as instituições de controle, uma forma de efetuar a transferência dos recursos aos funcionários ou ex-funcionários do Hospital Regional de Ponta Porã”.

Ricardo Minella
02.05.19
 O QUE FAZER PARA MUDAR O DRAMA DOS AGENTES DE SAÚDE (ACS E ACE) DO BRASIL?

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Isso não pode ficar assim! Não podemos aceitar essa condição, sem buscar uma mudança definitiva. A Lei 11.350 de 2006, garante a estabilidade; a Lei 12.994 de 2014, garante o Piso Nacional e Incentivo Adicional (14º); a Lei 13.342, de 2016, garante a insalubridade com base no salário base e a Lei Ruth Brilhante (2018), garante vários direitos, QUE NÃO SÃO RESPEITADOS POR 67%
DOS PREFEITOS.

NÃO PODEMOS ABRIR MÃO DE NENHUMA DESSAS CONQUISTAS!